quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diário de Bordo #3 - Dias 15 e 16/06


No primeiro dia a Silvia, que é Diretora da Escola, nos apresentou os espaços em que iríamos Ministrar as oficinas. Logo nos familiarizamos com o lugar. E ficou definido que eu ficaria nos espaço do Pátio, pois logo percebi que tinha uma mesa enorme e poderíamos realizar a Construção de Máscaras ali. Daniele que está realizando a oficina de Contação de História ficou na Sala de Informática. O Juliano ficou na sala de Música, onde o Professor Bira da aula. Um amor de pessoa. Definido os locais nos preparamos para receber o mais esperado. Acho que esse sentimento era recíproco, tanto por nos do Grupo Experimental de Teatro Vivarte, quanto de Professores e estudantes. As oficinas estão sendo oferecida simultaneamente, logo percebemos o Perfil do nosso público alvo: são jovens e adultos com a faixa etária de idade de 18 á 26 anos.

Tudo pronto. Que venham os alunos. Cada turma ficou com uma quantidade de 30 a 35 alunos. Na minha turma ficou uma media de 20 a 25 alunos. Mais expliquei pra eles, que eu não poderia construir a máscara do molde do rosto de todos naquele dia. No processo eu iria tentar atender a ansiedade de todos. O primeiro aluno dizia ser o líder da turma e ele logo queria dar exemplo para os demais. Achei bacana a atitude dele. Ele deitou na mesa e preparei tudo para começar o negativo do rosto dele. A Gabi e Rone preparavam o tecido da exposição de Pipas.

Ao termino do primeiro dia percebemos que era como prevíamos é um público carente desse tipo de atividade. E como nosso objetivo principal é a escola achamos melhor trazer para a Escola também a exposição de Pipas.

No final do dia conversando com Chição e Vrena o proprietário do espaço, que poderíamos em vez de oferecer oficina para os artistas, porque não fazermos uma vivência com a comunidade do Bairro do Tucumanzal? É um público de 100 entre crianças e adolescentes. Que estão realizando no espaço Vrena ensaios de quadrilha. Alem de ter o público de adulto que também e uma média de oitenta a cem pessoas. Então estamos concentrados nosso trabalho na escola e na Comunidade do Bairro onde estamos hospedados no dia 15 fizemos o primeiro contato com a comunidade, e os convidamos para participarem e apreciarem nossos ensaios abertos que acontece na quadra, onde eles ensaiam a quadrilha das festas juninas. Após o ensaio deles é que começamos nossas atividades.

Com a reprodução do rosto humano, representando os alunos da Escola, iremos construir as máscaras expressivas, que serão confeccionadas com cola, jornal e terá como base a escultura do rosto dos alunos. As máscaras expressivas têm uma expressão forte, enfatizam traços às vezes propositadamente distorcidos. E apresentam mais emoções do que tipos. Nelas não importa perfeição ou proporção, mas sim força de expressão e apresenta uma realidade exageradamente. No primeiro e segundo dia conseguimos reproduzir o rosto de sete alunos.





Premio Interação Estética – Residências Artísticas em Ponto de Cultura- Projeto Residência Artística Ser Especial na Arte


Maria Rita Costa da Silva.
É Presidente do Grupo Experimental de Teatro Vivarte e Proponente do Projeto.

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