sexta-feira, 17 de julho de 2009

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Diário de Bordo #10 – Dia 21/06 O Grupo Experimental de Teatro Vivarte de volta para casa

A volta pra casa, foi difícil, já estávamos com saudade de uma semana de intensas atividades, vivencias trocas, mais precisamos voltar pra casa. Ao mesmo tempo em que estávamos felizes por estar voltando, no fundo estávamos já com saudade daqueles bons momentos de convivência juntos e troca de experiências com aquela comunidade e principalmente com Vrena, que nos acolheu com muito carinho que fez com que nos sentíssemos durante uma semana como se estivéssemos em casa. Gostaria de nessa oportunidade agradecer do fundo do coração a pessoa do Vrena,e dizer pra ele, que nos do Vivarte temos uma grande admiração e respeito, por tudo que ele construiu nesses anos que vem batalhando pela a Cultura do seu estado Rondônia e o poder publico local como é de práxis não dá a mínima.Mais nós que fazemos Arte, sabemos da importância do trabalho do Vrena para o desenvolvimento da Cultura brasileira, mais especificamente da região norte. Estamos gratos, e saiba, que quando você ( Vrena) quiser juntamente com seu grupo vir ao Acre, teremos o maior prazer de recebê-lo na nossa sede . Agradecer também o SESC- de Rondônia, na pessoa do Fabiano e Braguinha, que disponibilizou alimento a todo o grupo durante toda a semana, nossos agradecimento. Agradecer ao Chicão,que dentro do possível esteve sempre ao nosso lado especificamente na Escola, sua presença foi muito importante para nos. Agradecer com muito carinho a todo o corpo docente e discente da escola Abanael Machado, que nos acolheu de braços abertos. E compartilharam com todos nos suas experiências, suas vivencias, a Direção da Escola, que nos acolheu com muito carinho.A todos que colaboraram direto e indiretamente nossos sinceros agradecimentos.E também a essa possibilidade através do edital residência artística que promove o intercâmbio entre grupo e pontos de cultura poder realizar essa troca de vivencia, apresentações, exposição,sarau, um abraço coletivo do Vivarte
Bom. Chegou a hora de partirmos. Despedimos de Vrena, a Dani deixou de presente uma Pipa, e nos do Vivarte deixamos de presente um dos nossos Bannes para seu acervo. Ele nos surpreendeu nos dando de presente uma Máscara Linda. Depois da troca de lembranças, nos abraçamos e seguimos nosso destino. Chegar até a casa de mamãe e ela nos presenteou com seu baião de dois. Enquanto esperávamos o Juliano, com o resto de nossa bagagem. Ao chegar à rodoviária nos juntamos perto do ônibus.
E em um abraço Coletivo agradecemos pela vida e oportunidade de construirmos novos tempos. Com o poder da Arte e da Cultura dentro do Imaginário dessa Imensa Floresta Amazônica.

Maria Rita

Diário de Bordo #9 - Dia 20/06


No sábado acordamos um pouco mais tarde e tomamos café da manhã por volta de 10h30min da manhã. Era o “último dia de ações do projeto Residência Artística Ser Especial na Arte”.
Desta vez com a apresentação do Espetáculo Histórias de Encantes iniciada na Praça das Caixas ‘Da água com Cortejo ate o Mercado Cultural, Onde seria concluída a apresentação.
Seu Nino o Taxista chegou às 16h para levarmos até o Mercado Cultural, que fica no Centro da Cidade de Porto Velho. Ele teve que fazer três viagens, pois alem de levar todos os integrantes do grupo, teria que levar todos os figurinos e adereços do Espetáculo.
Chegando ao Mercado Cultural. Rone cuidou de instalar o Som. Fizemos o reconhecimento do espaço, e testamos o som nos instrumentos que utilizamos no espetáculo. Logo em seguida pegamos todos os nossos adereços, figurinos, instrumentos musicais e fomos para a Praça das Caixas d’água. Chegando lá já encontramos um público, então vestimos figurinos e fizemos a maquiagem em todos os integrantes do espetáculo. Tudo pronto. Vamos ao aquecimento. Rogerinho iniciou chamando o publico para formarmos a roda, através do Mega fone. Fizemos a roda e iniciamos nosso aquecimento com Ciranda seguido de algumas brincadeiras que o público também participou. Estamos prontos para iniciarmos o Cortejo. Quando, o Juliano começou a vestir o adereço do Mapinguari, a criançada se animou mais ainda. Mapinguari esta pronto vamos lá o Cortejo. O publico nos acompanhou até o Mercado Cultural. Ao chegarmos lá já tinha um público a nossa espera. Na realidade o Espetáculo, contando com Cortejo e apresentação chegou uma media de uma hora e trinta minutos. Era estréia, os nossos atores mirins estavam ansiosos, O Francisco, que faz o Personagem do Menino danado, o Mariano, nos surpreendeu com seu desempenho. Thaís e Gisele estiveram bem, mais precisam se apresentar muito para chegar, a um nível de igualdade com Francisco. Os Demais do Elenco, fizeram o que se esperava, conduziram o espetáculo bem, claro, precisamos apresentar mais, fazermos nossa avaliação interna, ver onde precisamos corrigir as falhas, mais no geral foi uma boa apresentação
Retornamos pro espaço Vrena, pois lá as vinte estariam apresentando o Espetáculo “Cabe na Mala”, para a Comunidade do Bairro do Triangulo. O espetáculo iniciou um pouco atrasado, mais o publico estava lá para apreciar nosso trabalho. O Teatro do Espaço Vrena, ficou pequeno. O Público infantil ficou sentado no chão e os adultos em cadeiras. Mesmo assim teve pessoas que assistiram ao espetáculo em pé. Foi uma apresentação muito boa.Varias vezes durante o espetáculo, houve muitas palmas.o publico infantil, ficaram tão atenciosos, que nem parecia que tinham crianças vendo o espetáculo.
Terminado o espetáculo, o publico saiu as presas, pois ainda iriam ensaiar a quadrilha que a comunidade estavam preparando para o São João. Bom agora era a vez de irmos pra cozinha preparar algo pro publico do Sarau Cultural. O Sarau Iniciou por volta das 23hs. Tudo que programamos realizar no Sarau. Começamos com uma demonstração de expressão corporal e poesia do Juliano com Lua na sonoplastia. Depois veio a Dani com a Contação de História, que o Publico depois pediu bis. A Dança de uma Artista de Porto Velho, não mi vem na lembrança o nome dela no Momento, mais foi muito legal. Bom chegou a minha vez com a mãe da mata. Apos minha performance, abrimos para um debate sobre o processo de trabalho que o grupo vem desenvolvendo, mais especificamente sobre o trabalho da Mãe da Mata. Em seguida Juliano, Dani, Lua, acrescentaram suas vivencias no grupo.
Rone mais tarde dá o ar de sua graça e começa ao som de seu violão, uma musica de Raul Seixas. Era o inicio do final do sarau, depois veio musicas de autoria do próprio Rone, nesse momento, alguns integrantes já tinham se retirado para seus aposentos. E terminamos as cinco da manha com um banho de piscina.
Muito axé para todos do grupo.

Maria Rita